A escrita heraclítica de Ferreira Gullar

Autores

  • Aldo Dinucci VIVA VOX / DFL / UFS

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i21.5839

Resumo

Em Vanguarda e Subdesenvolvimento, Ferreira Gullar, partindo da dialética marxista e da noção de obra aberta de Umberto Eco, chega a uma concepção de poesia como “revelação da atualidade do atual”. Essa revelação não pode ser abstrata, mas deve se originar da situação histórica, social e política na qual vive o poeta. Isso nos faz lembrar um aforismo de Heráclito que nos diz que “Dando ouvidos não a mim, mas ao lógos, é avisado concordar que todas as coisas são uma”. Isto é, embora se reconheça que todas as coisas estão em relação umas com as outras, perfazendo uma unidade concreta absoluta, o ser humano é incapaz de experienciar tal unidade. Caberá ao poeta atingir a universalidade através da expressão de suas experiências concretas, e não tentar alcançar um universal “artificial”, produzindo um falso discurso. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2016-12-14

Como Citar

Dinucci, A. (2016). A escrita heraclítica de Ferreira Gullar. Prometeus Filosofia, 9(21). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i21.5839

Edição

Seção

Original Articles