Mortalidade Materna, Movimento de Mulheres Negras e Direitos Humanos no Brasil: um Olhar na Interseccionalidade de Gênero e Raça
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.v0i0.5424Resumo
A partir de um caso de morte materna de uma mulher negra ocorrido em 2002 no estado do Rio de Janeiro, por falta de atençãoadequada na rede de saúde, julgado internacionalmente comouma violação aos direitos humanos dessa mulher, realizarei uma série de reflexões. Proponho analisar os efeitos desse caso naesfera pública brasileira ao colocar a mortalidade materna noentrecruzamento de pauta de movimentos sociais, de políticaspúblicas e de discussões sobre direitos humanos, considerandoas noções em disputa de corpo, saúde e direitos. Nesse sentido, oolhar da interseccionalidade como experiência corporificada degênero e raça, articulado com um enfoque biopolítico que destaca as tensões entre as “políticas da vida” e as “políticasdovivente” na construção dos objetos sanitários, nos ajuda a entendereste processo de maneira complexa.Downloads
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