A INDÚSTRIA DE PRODUTOS DERIVADOS DA PESCA E AQUICULTURA

Autores

  • ANTONIO DIOGO LUSTOSA-NETO UFC

DOI:

https://doi.org/10.2312/Actafish.2018.6.2.28-48

Palavras-chave:

Indústria Pesqueira, Produtos derivados da Pesca e Aquicultura.

Resumo

A produção de pescado mundial tem crescido constantemente nas últimas cinco décadas, de acordo com as informações levantadas no Estado Mundial da Pesca e Aquicultura, publicado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, 2016).

A produção mundial de pescado atingiu em 2014 uma marca de 167,2 milhões de toneladas, sendo que 20,9 milhões de toneladas não foram utilizados para fins alimentícios. A pesca extrativista contribuiu com 93,4 milhões de toneladas (Tabela 1). Apesar do ligeiro aumento, comparado aos dois anos anteriores, à atividade pesqueira extrativista segue praticamente estável desde o final da década de 1980, devido à sobre exploração.

A produção aquícola mundial para o mesmo ano de 2014 foi de 73,8 milhões de toneladas, considerando que em 1974 a aquicultura fornecia apenas 7% de pescado para consumo humano, e que essa participação aumentou para 26% em 1994, e 39% em 2004, o ano de 2014 tornou-se um marco, haja vista que pela primeira vez a aquicultura superou a pesca no abastecimento de pescado para consumo humano. Isso porque os 20,9 milhões de toneladas não utilizados com produtos alimentícios são oriundos principalmente da pesca extrativista, como por exemplo das capturas de anchovetas (Engraulis ringens), que em sua maioria é reduzida a farinha de peixe.

O pescado como fonte alimentar tem aumentado a uma taxa média anual de 3,2%, no período de 1961 a 2013, enquanto o crescimento populacional mundial está a 1,6%, sendo esse um dos fatores que contribuíram para o aumento do consumo per capita de 9,9 kg em 1960 para 19,7 kg em 2013, com estimativas preliminares para além de 20 kg no ano de 2014 (Tabela 1). Entretanto, outros elementos como a ascensão da renda familiar, a urbanização, e a forte expansão da produção de peixe e dos canais de distribuição mais eficientes, ajudaram a impulsionar este aumento do consumo. Prova disso é que em 1960, 67% de toda produção de pescado foi utilizado para o consumo humano, já em 2014 bateu os 87%, ou seja, mais de 146 milhões de toneladas; desses 67 milhões de toneladas, ou seja 46% eram vivos, frescos ou refrigerados. O resto da produção para fins comestíveis foi 12% (17 milhões de toneladas) na forma seca, salgados e defumados, 13% (19 milhões de toneladas) em conservas e 30% (44 milhões de toneladas) sob a forma congelada (FAO, 2016).

Biografia do Autor

ANTONIO DIOGO LUSTOSA-NETO, UFC

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará – UFC

Associação dos Engenheiros de Pesca do Estado do Ceará – AEP/CE

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2019-01-30

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