Identidade e qualidade de sardinhas em conserva comercializadas em Aracaju, estado de Sergipe

Autores

  • Adriano Fernandes Ferreira Universidade Federal de Sergipe
  • José Milton Barbosa UFS
  • Anderson de Almeida Santos Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.2312/Actafish.2017.5.3.135-147

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de sardinhas em conserva comercializadas na cidade de Aracaju, estado de Sergipe, em função da legislação vigente. Foram analisadas 50 amostras de sardinhas em conserva (latas de 125g), em óleo e em molho de tomate, adquiridas em supermercados da região, pertencentes às seguintes marcas nacionais: Pescador, 88, Robinson Crusoe, Gomes da Costa e Coqueiro. As amostras em óleo comestível foram classificadas aleatoriamente como A1, B1, C1, D1 e E1, e as amostras correspondentes em molho de tomate foram classificadas como A2, B2, C2, D2 e E2. Os principais problemas encontrados foram latas com amassamento e pontos de oxidação na parte externa, peixes com escamas soltas, mutilações, presença de vísceras no interior dos animais e pesos abaixo ou acima do declarado. Da análise sensorial, verificou-se que entre as sardinhas em óleo, a marca que teve o melhor índice de aceitabilidade, foi a E1 (75% de qualificação boa e muito boa), seguida da marca D1 que pelo teste de análise de variância, apresentou características sensoriais semelhantes da marca E1. Por outro lado, a marca B1 foi que apresentou o menor índice de aceitabilidade. Já entre as sardinhas em molho de tomate, de modo geral, verificou-se um índice de aceitabilidade mais homogêneo, com destaque para a marca C2 com 71% de aceitação. Conclui-se que, apesar de serem encontrados defeitos, quando da aplicação doRegulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Conservas de Sardinhas, de modo geral, as sardinhas analisadas podem ser consideradas de boa qualidade e adequadas para o consumo.

Palavras-chave: enlatado, embalagem, peso líquido, análise sensorial.

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Publicado

2018-05-01