SINCRETISMO... ESSA PALAVRA MAL DITA

Autores

  • Júlio Cesar Tavares Dias Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n17p224-245

Resumo

O texto faz um apanhado histórico mostrando como o tema do sincretismo foi tratado em diversos períodos pela pesquisa acadêmica. Desde o começo do texto, porém, firmamos e buscamos justificar nossa opção por entender o sincretismo como o definiu Pierre Sanchis: como um universal humano de quando uma cultura entra em contato como outra, como processo e não como resultado, como uma apropriação de relações entre o universo próprio e o do outro. O sincretismo não seria também um processo exclusivo dos sistemas religiosos, sendo que estes podem, inclusive, entrar em processo de sincretismo com conceitos e ideias de sistemas não religiosos de sentido: a Modernidade, por exemplo. Entender assim o sincretismo nos livra de imaginá-lo como uma característica própria do povo brasileiro ou como algo pejorativo.

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Biografia do Autor

Júlio Cesar Tavares Dias, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor em Ciências da Religião pela UFJF. Bolsista CNPQ. Mestre em Ciências da Religião pela UNICAP. Bacharel em Filosofia pela UFPE. Licenciado em Letras pela UPE. Professor da Rede pública estadual de Pernambuco. Possui cursos de aperfeiçoamento em Língua Inglesa pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil (2012) e pela Illinois State University (2013).

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Publicado

2021-08-28