DA REPRODUÇÃO DAS OSTRAS ÀS HETEROTOPIAS DO CORPO SEXUADO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n17p14-40

Resumo

Neste artigo, trazemos à cena uma sala de aula de biologia ocupada pela curiosidade e questionamentos a respeito da forma de reprodução das ostras. A partir de uma experiência etnográfica em uma escola em Aracaju-SE, expomos o excerto do diário de campo que detalha esse encontro-potência e os diálogos decorrentes, bem como algumas bases conceituais que contornam sentidos aos discursos acionados a partir das questões. Tomamos como referência os estudos pós-críticos, especificamente os estudos de gênero e os estudos culturais pós-estruturalistas, onde nos alinhamos ao pensamento analítico de Michel Foucault para visualizarmos os conjuntos de práticas pelas quais os sujeitos-corpos são submetidos aos mais variados agenciamentos. Nessas problematizações, debruçamo-nos sobre as relações de saber-poder que tem como marcadores sexualidade e gênero na história do corpo, articulando-as aos fragmentos de narrativas que perpassam o presente trabalho. Assim, tecemos reflexões a respeito dos engendramentos de corpos sexuados e generificados. Discorremos, ainda, sobre as heterotopias do desvio como lugares que a sociedade dispõe em suas margens.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lynna Gabriella Silva Unger, Universidade Federal de Sergipe

Doutoranda em Educação no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe (PPGED/UFS)

Lívia de Rezende Cardoso, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Conhecimento e Inclusão Social na Faculdade de
Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora do Programa de Pós-Graduação em
Educação (PPGED) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Downloads

Publicado

2021-08-28

Edição

Seção

Dossiê “Nossos Corpos de Todos os Dias" (Parte 01)