O CORPO NEGRO COMO UMA ABOLIÇÃO INACABADA

Autores

  • Enedina Amparo Alves Puc

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n17p134-151

Resumo

Neste artigo analiso o assassinato de Luana Barbosa dos Reis Santos (mulher negra, favelada e LGBTQIA+), como expressão máxima do genocídio antinegro que se manifesta contra corpos não conformados pelas construções de gênero consideradas “normais” na sociedade heterocisnormativa (CURIEL, 2013). Analiso a gestão da distribuição da justiça, informada por uma episteme racial que retroalimenta o sistema de justiça criminal e demarca o lugar da mulher negra no sistema-terror como texto etnográfico da reatualização da ordem colonial na democracia. A pergunta que norteia esta reflexão é: Podem esses trágicos encontros de pessoas negras com a polícia nos ajudar a compreender o regime de dominação racial presente no sistema criminal do Brasil?

 

 

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Publicado

2021-08-28

Edição

Seção

Dossiê “Nossos Corpos de Todos os Dias" (Parte 01)