IRONIA EM AMAR, VERBO INTRANSITIVO-IDÍLIO DE MÁRIO DE ANDRADE
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n17p201-223Resumo
A ironia como figura de linguagem serve oportunamente como instrumento subversivo. Expressa por vezes, de forma não análoga o que se pensa ou sente. Visto que, o corpo pode expressar determinados sentimentos, enquanto que a oralidade o contrasta de forma proposital, essa performatividade desconstrói a narrativa linear e introduz novos significados. De forma proposital, conduzindo à crítica, a irritação, a ridicularização do sujeito ou fato social. Contudo, essa investigação, tem como problema de pesquisa quais relações podem ser estabelecidas entre a ironia, suas manifestações iconoclastas e cotidiano presente na obra “Amar, verbo intransitivo-idílio, de Mário de Andrade. Partiremos dessa questão, para manifestar as pretensões do autor em fundar um novo padrão estético, político, literário, focando principalmente nos acontecimentos da chamada fase heroica do modernismo brasileiro. Tal intento se fará possível através da análise de conceitos abordados na referida obra, partindo do método comparativo desses conceitos na tradição, no contexto histórico, na estética, na ética e principalmente na ironia, conceito primordial deste artigo. O autor ao afirmar um significante para negar seu significado, altera seu campo semântico, gerando múltiplos sentidos, acrescentando aos termos da oração mais informações do que normalmente costumavam conotar, ao usufruir dos benefícios que a ironia possui, agrega-se um caráter singular e moderno a sua escrita.
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