AS PERCEPÇÕES AMBIENTAIS DE PESCADORES E MARISQUEIRAS ACERCA DA DIVISÃO SEXUAL DE TRABALHO NA PESCA EM PIRAMBU/SE

Autores

  • Camilla Gentil Santana Secretaria de Educação Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v2n3p86-105

Resumo

A pesca é uma atividade antiquíssima. Inicialmente com caráter de subsistência, passou por um período de escambo, no qual os recursos pesqueiros serviam como moeda de troca para obtenção de produtos agrícolas. Ao longo dos tempos, com o surgimento de comunidades, vilas e cidades, o homem desenvolveu a comercialização destes recursos. No Brasil, disseminou-se rapidamente, em diversas regiões, por possuir uma costa marítima que se estende por 8,5 mil km. Em Pirambu/SE, temos a pesca como a principal atividade econômica do município até os dias de hoje e, como em outras comunidades pesqueiras, visualizasse uma forte divisão sexual de trabalho. Por esse motivo, objetivou-se verificar as percepções ambientais de pescadores e marisqueiras do município de Pirambu/SE sobre a divisão sexual de trabalho vigente na estrutura pesqueira do município. Para tanto, utilizou-se uma abordagem qualitativa, com a realização de entrevistas semiestruturadas. Após análise dos resultados, conclui-se que a divisão de trabalho é fortemente delimitada porém não há uma subordinação do trabalho feminino e sim uma naturalização das relações.

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Biografia do Autor

Camilla Gentil Santana, Secretaria de Educação Sergipe

Bióloga Licenciada pela Universidade Federal de Sergipe. Especialista em Gestão Ambiental pela Faculdade Pio X. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/UFS. Professora da rede pública estadual de Sergipe.

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Publicado

2014-12-10

Edição

Seção

Dossiê: Gênero e Sexualidade