Feminismo e revolução francesa sob o olhar de uma japonesa
a Rosa de Versalhes como duplo marco da indústria japonesa de Mangá
Resumo
Analisa o mangá “A Rosa de Versalhes” (Berusaiyu no Bara), produzido no Japão pela artista gráfica Ryoko Ikeda, na década de 1970. Caracterizou-se como o primeiro mangá histórico feito
para o público feminino, ou seja, sob a classificação Shoujo, transformando-se num fenômeno midiático. O marco histórico do lançamento corresponde ao movimento intelectual das
mulheres japonesas nascidas por volta de 1949, correspondentes à geração do ano 24 da Era Showa, ou seja, o Baby Boom no Japão. Ikeda inovou o mangá para o segmento feminino,
assim como suas companheiras do Grupo de 24, introduzindo inovações tanto no campo da estética, distinta tanto do quadrinho infantil, quanto do público masculino (Shonen). A Rosa de
Versalhes ainda é considerada uma obra clássica por conduzir conduzir as leitoras a um outro período histórico que era rigorosamente pesquisado, mas, ao mesmo tempo, permeável à
imaginação, às convenções do Shoujo mangá, assim, tudo era novo e, ao mesmo tempo, inseridas numa mídia e contexto simbólico familiar e apropriado aos interesses leitores da
juventude japonesa.
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