A UTILIZAÇÃO DA MAQUINARIA GÓTICA E SEUS SENTIDOS EM RAPPACCINI’S DAUGHTER

THE GOTHIC MACHINERY USE AND ITS MEANINGS IN RAPPCCINI’S DAUGHTER

Autores

  • Raquel de Vasconcellos CANTARELLI UNESP - Araraquara/SP

Resumo

RESUMO: Neste artigo, apresentamos uma leitura crítica de Rappaccini’s Daughter (1844), de Nathaniel Hawthorne, analisando de que forma o autor se utiliza da maquinaria gótica nesse conto, evidenciando seus possíveis sentidos. Focalizamos, principalmente, na importância do gênero gótico como instrumento de expressão dos temores individuais e sociais de toda uma época, capaz de levantar questões sobre nossa própria realidade interna e como isso pode afetar nossa visão de mundo. Além disso, objetivamos demonstrar como essa obra pode ser compreendida como um alerta sobre os riscos dos progressos de nossa civilização, evidenciando a complexidade das relações humanas em um universo dominado pelo culto ilimitado à razão e aos desenvolvimentos científicos e tecnológicos.

PALAVRAS-CHAVE: Maquinaria Gótica. Ambivalências. Culto à Ciência.

      

ABSTRACT: In this article, we present a critical reading of Rappaccini’s Daughter (1844) by Nathaniel Hawthorne, by analyzing how the gothic machinery is used in this short story, evincing its possible meanings. We have focused mainly in the importance of the Gothic genre as a tool to express the individual and social fears of a whole era, being able to raise questions about our internal reality and the ways by which it can affect our worldview. Besides, we objectify to show how this book can be understood as an alert about the risks of our civilization progresses, by evincing the complexity of the human relationships in a universe dominated by the unlimited cult to reason and to scientific and technological developments.

KEYWORDS: Gothic Machinery. Ambivalences. Cult to Science.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de Ivo Storniolo e Euclides M. Balancin. São Paulo: Edições Paulinas, 1990. p. 16-17.

BOTTING, Fred. Gothic. Londres: Routledge, 1996. 117p.

FREUD, Sigmund. O estranho. In: História de uma neurose infantil e outros trabalhos. Tradução: Eudoro Augusto M. de Souza. Vol. XVII. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1969. p. 235-72.

GILBERT, Sandra M.; GUBART, Susan. The madwoman in the attic: The woman writer and the nineteenth century literary imagination. New Haven and London: Yale University Press, 2000. p. 17-37.

HAWTHORNE, Nathaniel. Rappaccini’s daughter. In: DEMAS, Corinne et al (Org.). Great American Short Stories: from Hawthorne to Hemingway. New York: Barnes & Noble Classics, 2004; p. 37-64. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?id=4MMKbix4B4oC&printsec=frontcover&hl-pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 06/02/2014.

VASCONCELOS, Sandra G. Romance gótico: persistência do romanesco. In: Dez lições sobre o romance inglês do século XVIII. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002. p.118-35.

Publicado

2019-03-24

Como Citar

CANTARELLI, Raquel de Vasconcellos. A UTILIZAÇÃO DA MAQUINARIA GÓTICA E SEUS SENTIDOS EM RAPPACCINI’S DAUGHTER: THE GOTHIC MACHINERY USE AND ITS MEANINGS IN RAPPCCINI’S DAUGHTER. Travessias Interativas, [S. l.], v. 4, n. 7, p. pp. 134–145, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Travessias/article/view/11078. Acesso em: 29 mar. 2024.