ASSIMILAÇÃO DA NASALIDADE NA FALA ANORIENSE

ASSIMILATION OF NASALITY IN ANORIENSE SPEECH

Autores

  • Adriana Coelho FREITAS Graduanda em Letras - UEA
  • Tayane VASCONCELOS Graduanda em Letras - UEA
  • Jussara ARAÚJO Professora Assistente - UEA

DOI:

https://doi.org/10.51951/ti.v8i15

Resumo

RESUMO: Este trabalho trata da assimilação da nasalidade que ocorre quando os segmentos assumem os traços distintivos de outros segmentos, ou seja, quando há um compartilhamento do traço nasal com a sílaba vizinha. Embora este processo seja bastante comum no Português Brasileiro, conforme apresenta o artigo “Nasalização em Português Brasileiro: uma revisão autossegmental”, de Costa e Malta (2015), existem poucos estudos voltados para esse tema. Considerando a relevância do resultado alcançado na pesquisa citada, o presente estudo investiga e analisa a ocorrência da nasalidade na vogal átona [a] diante das consoantes nasais [n] e [m]. Essa pesquisa fundamentou-se na teoria Variacionista de Labov (2008). A coleta de dados foi realizada através de entrevista com falantes anorienses na faixa etária de 30-50 anos. Conclui-se que a ocorrência deste fenômeno é comum no falar do anoriense.

PALAVRAS-CHAVE: Nasalidade. Assimilação. Sociolinguística.

 

 

ABSTRACT: This paper deals with the assimilation of nasality that occurs when the segments assume the distinctive features of other segments, that is, when there is a sharing of the nasal trait with the neighboring syllable. Although this process is quite common in Brazilian Portuguese, as presented in the article "Nasality in Brazilian Portuguese: review auto segmental" by Costa and Malta (2015), there are few studies focused on this topic. Considering the relevance of the result obtained in the cited research, the present study investigates and analyzes the occurrence of nasality in the unstressed vowel [a] in front of nasal consonants [n] and [m]. This research was based on the Variationism theory of Labov (2008). The data collection was performed through an interview with anoriense speakers in the 30-50-year age group. It is concluded that the occurrence of this phenomenon is common in anoriense speech.

KEYWORDS: Nasality. Assimilation. Sociolinguistics.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana Coelho FREITAS, Graduanda em Letras - UEA

Graduanda em Letras na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Anori-AM

Tayane VASCONCELOS, Graduanda em Letras - UEA

Graduanda em Letras na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Anori-AM

Jussara ARAÚJO, Professora Assistente - UEA

Professora Assistente da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Anori-AM.

Referências

ABAURRE, M. B. M.; PAGOTTO, E. G. A palatização das oclusivas dentais no português do Brasil. In: Gramática do português falado VII: novos estudos descritivos. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.

ALKMIN, T. A. Sociolinguística: parte I. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. v. 1.

COELHO, Izete Lehmkuhl. et al. Para conhecer sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2015.

COELHO, V. O; NAZÁRIO, M. L.; MATTOS, S. E. R. O processo de assimilação da nasalidade das vogais orais na fala anapolina. 2007. Disponível em: <http://www.prp2.ueg.br/06v1/conteudo/pesquisa/inic-cien/eventos/sic2008/fronteira/flashsic/animacao/IIIJORNADA/arquivos/resumos/resumo33.pdf.> Acesso em 13 de fevereiro de 2017.

COSTA, C.; MALTA C.: Nasalização em Português Brasileiro: uma revisão autossegmental. SIGNUM: Estud. Ling., Londrina, n. 18/1, p. 132-156, jun. 2015 Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/viewFile/20323/16553> Acesso em 08 de fevereiro de 2017.

CRISTÓFARO SILVA, T. Fonética e fonologia do Português: roteiro de estudos e guia/ exercícios. São Paulo. Contexto, 2015.

FAMAC. Fala Manauara Culta e Coloquial. Banco de dados. Manaus, 2009. Disponível em: <http://projetofamac.wixsite.com/projetofamac>. Acesso em: 16 de fevereiro de 2017.

FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II: princípios de análise. São Paulo. Contexto, 2003.

LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. Trad. de M. Bagno; M. M. P. Scherre; C. R. Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução a Linguística: domínios e fronteiras. São Paulo. Cortez, 2012.

SANTOS, G. B. Nasalidade na comunidade de fala de Fortaleza dos Nogueira- MA. Goiás 2009. 147f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Letras. Universidade Federal de Goiás. Disponível em: <https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/2442 >. Acesso em 09 de fevereiro de 2017.

SANTOS, T. B. Descrição da nasalidade no município de Barreirinha, na comunidade do Andirá, no Amazonas. 2013 Disponível em: <http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2393> Acesso em: 09 de fevereiro de 2017.

TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo. Ática, 2007.

Publicado

2018-04-11

Como Citar

FREITAS, Adriana Coelho; VASCONCELOS, Tayane; ARAÚJO, Jussara. ASSIMILAÇÃO DA NASALIDADE NA FALA ANORIENSE: ASSIMILATION OF NASALITY IN ANORIENSE SPEECH. Travessias Interativas, [S. l.], v. 8, n. 15, p. pp. 57–67, 2018. DOI: 10.51951/ti.v8i15. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Travessias/article/view/8881. Acesso em: 19 abr. 2024.