Tornar-se mulher negra
Resumo
Neste artigo examinamos, através de um caso clínico, como discursos racistas naturalizados abalam a posição do sujeito no laço social. Destacamos a função do espaço público e a do resgate da história social como pré-condições sociopolíticas necessárias para romper o desamparo discursivo, elaborar o luto da segregação e resgatar um lugar de fala e singularidade. Acompanhamos a resistência a tais discursos e o modo como a dimensão pública e coletiva do luto permite o resgate da história individual e social, assim como a tramitação da transmissão da experiência da nova geração a seus pais, ultrapassando o desamparo discursivo e nomeando outras possibilidades de pertença social.
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Publicado
2021-01-10
Edição
Seção
Dossiê Rede Interamericana de Pesquisa em Psicanálise e Política