Análise da efetividade no uso dos bens em polos do Ensino a Distância

Autores

  • Carolina Moreira Pereira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Marcia Athayde Universidade da Amazônia - Unama
  • Thatiana Marques dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais
  • Tatiana de Araújo Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.29276/redapeci.2016.16.34611.512-529

Resumo

Resumo: Este artigo versa sobre a efetividade no uso de bens disponibilizados nos polos de educação a distância de uma instituição de ensino superior de Minas Gerais. Teve como objetivo geral analisar como uma IFES, escolhida para o estudo, realiza o controle da efetividade no uso dos seus ativos, considerando desde o planejamento e a especificação para a compra, as formas de aquisição possíveis, o conceito de custo total de propriedade, instalações, manutenções e o controle do desgaste para substituição. Para a realização da pesquisa empírica foi escolhido o curso de licenciatura em Química. Foram realizadas análises documentais, observação, entrevistas e levantamento, a fim de se atingir o objetivo da pesquisa. Como resultado foi identificado que há planejamento de compras de itens, que as compras seguem os parâmetros estabelecidos pela Lei das Licitações Públicas, e que ainda não foi desenvolvido o conceito de custo total de propriedade na entidade analisada. A partir do levantamento e das entrevistas realizadas foi constatado a satisfação dos usuários, com predominância de percepções positivas por parte dos participantes da pesquisa. Por fim, conclui-se que há efetividade no uso dos bens disponibilizados, favorecendo a aprendizagem e a retenção dos alunos do curso.

Palavras-chave:  Ensino a distância. Ativo Imobilizado. Efetividade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carolina Moreira Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda pela Universidade Federal de Minas Gerais

Marcia Athayde, Universidade da Amazônia - Unama

Professora do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Administração da Universidade da Amazônia - Unama.

Thatiana Marques dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

Administradora na Universidade Federal de Minas Gerais

Tatiana de Araújo Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais

Administradora na Universidade Federal de Minas Gerais

Referências

ABNT. Gestão da qualidade e elementos da qualidade - Diretrizes. Comissão de estudo não integrada de garantia da qualidade. NB-9000. Quality management and quality system elements - Guidelines. Registrada no Instituto Nacional de Metrologia INMETRO como NBR 19000. Rio de Janeiro, 1990.

ARAGÃO, C. V. de. Burocracia, eficiência e modelos de gestão pública: um ensaio. 1997.

BEVILAQUA, L. D. Planejamento de compras públicas: um estudo de caso UNIPANPA. Monografia de Especialização. Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. RS, 2012.

BEUREN, I. M. (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BRASIL. Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. (2002, julho 17). Lei nº 10.529, de 17 de julho de 2002. Institui nos termos do Art. 37, inc. XXI da Constituição Federal de 1988, modalidade de licitação denominada pregão.

BUSATTO, L. M. Análise da efetividade da despesa pública dos municípios do Rio Grande do Sul. Monografia de Especialização. Programa de Pós Graduação em Administração Pública. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009.

COSTA, A. L. Sistemas de Compras Privadas e Públicas no Brasil. Revista de Administração, v.35, n.4, p.119-128, out./dez., 2000.

CAVALCANTI, M. M. de A. Avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais – Uma Abordagem Conceitual. Caruaru / PE. 2008.

GASPARETTO, V.; DA SILVA, I. S. T. Custo total de propriedade (TCO): uma ferramenta auxiliar na gestão de custos. In: XI Congresso Brasileiro de Custos. Porto Seguro – Bahia, 2004. Anais XI Congresso Brasileiro de Custos, 1998.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.

MARINHO, A.; FAÇANHA, L. O. de. Programas sociais: efetividade, eficiência e eficácia como dimensões operacionais da avaliação. Rio de Janeiro: IPEA, 2001.

MARTINS, G. de A.; THEÓPHILO, C. R. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MOTTA, A. R. O combate ao desperdício no gasto público: uma reflexão baseada na comparação entre os sistemas de compras privado, público federal norte-americano e brasileiro. Dissertação de mestrado – Universidade Estadual de Campinas. 208 p. Campinas, São Paulo, 2010.

NUNES, J.; LUCENA, R. de L.; GOMES da S. O. Vantagens e desvantagens do pregão na gestão de compras no setor público: o caso da Funasa- PB. Revista do Serviço Público Brasília, v. 58, p. 227-243, abr./jun., 2007.

RIBEIRO, E. A. W. Eficiência, efetividade e eficácia do planejamento dos gastos em saúde. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. v.2, n.2, p.27-46, Uberlândia – MG 2006.

SANT’ANA, Z. A. de; ROCHA, W. Custo Total de Propriedade: um estudo da sua aplicabilidade à Lei de Licitações. In: VI Congresso USP de Contabilidade. São Paulo - SP, 2006. Anais... VI Congresso USP de Contabilidade, 2006.

SANTOS, F. F.; PINTO, A. R. S.; GOMES, L. M. A.; SILVA, R. L.; DAMIANI, J. H. S. Identificação de riscos em compras do setor público: um estudo de caso. Revista de Gestão e Projetos, 2(1), p. 69-87, 2011.

SILVA, Adival do Carmo. Evolução da administração pública no Brasil e tendências de novos modelos organizacionais. 2013. Disponível em: <http://www.ice.edu.br/bc37aa78cac1.pdf>. Acesso em: 08 jul. 2015.

SOUZA, L. R. B.; VOESE, S. B. O Estado da Arte sobre o Custo Total de Propriedade no Brasil. In: XX Congresso Brasileiro de Custos. Uberlândia - MG, 2013. Anais XX Congresso Brasileiro de Custos, 2013.

SOUTES, D. O. Custo total de propriedade (TCO): é importante? Para quem? Revista Ciências Sociais Aplicadas em Revista. UNIOESTE - Campus Mal. Cândido Rondon - v. 7 nº 13, p. 83-105, 2007.

Downloads

Publicado

2016-12-31