APARELHAGEM TUXAUA, O SOM QUE FAZ A TRIBO DANÇAR: MEMÓRIA DISCURSIVA INDÍGENA EM MATERIALIDADES CULTURAIS NÃO INDÍGENAS

Autores

  • Jairo da Silva e Silva

Resumo

Quando o assunto é ser indígena no Brasil, é certo que a grande mídia insiste e persiste em uma rede de memórias baseadas em estereotipias, silenciamento de vozes e exotismo; no entanto, apesar desse empreendimento negativo, todavia podemos contar com outros segmentos que valorizam e (re)afirmam a identidade indígena. É o caso da aparelhagem Tuxaua, a qual, mesmo sem ser indígena, é atravessada por uma rede de memórias que (re)afirma esta identidade (SILVA, 2016). E essa é a proposta deste texto: sob perspectivas teóricas-metodológicas da Análise do discurso de linha francesa, analisar os efeitos de sentidos agenciados pela memória discursiva enquanto (re)afirmação da identidade indígena em materialidades culturais não indígenas. Como resultado, entende-se que, aos adeptos desta manifestação cultural, é motivo de orgulho assumir uma identidade indígena.

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Publicado

2020-04-26

Como Citar

DA SILVA E SILVA, Jairo. APARELHAGEM TUXAUA, O SOM QUE FAZ A TRIBO DANÇAR: MEMÓRIA DISCURSIVA INDÍGENA EM MATERIALIDADES CULTURAIS NÃO INDÍGENAS. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, v. 30, n. 01, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/13499. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: PROCESSOS DECOLONIAIS EM TERRITÓRIOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES