EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: AS DIFICULDADES DO CURRÍCULO INTERCULCURAL E BILÍNGUE

Autores

  • Maria Santana Ferreira dos Santos Milhomem

Resumo

No Brasil, assim como em outros países das Américas, as minorias étnicas viveram importantes processos de luta política que levaram os Estados nacionais ao reconhecimento de direitos relacionados à preservação de suas culturas e dos seus conhecimentos. Essa mudança é respaldada por uma legislação que permite aos indígenas desenvolverem propostas educacionais que valorizem suas línguas, suas práticas culturais e seus lugares de pertencimento étnico, ao mesmo tempo em que lhes abrem as portas para novas formas de inserção na sociedade não indígena brasileira com ênfase em uma cidadania que respeite e integre as diferenças, o outro. A interculturalidade, até agora, nos projetos de educação intercultural, bilíngüe, significava que os conteúdos ministrados nos processos de ensino e aprendizagem partissem da realidade da criança indígena e que incluíssem as demais realidades da sociedade nacional e da região com a finalidade de que as crianças conhecessem as diferenças e as similaridades de distintas formas de viver, as concepções e os comportamentos que os rodeiam e o contexto Nacional e Regional. Contudo, pelo contrário, não implicava que os não-indígenas estudassem com dedicação comparável as diferentes culturas de seu país.

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Como Citar

MILHOMEM, Maria Santana Ferreira dos Santos. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: AS DIFICULDADES DO CURRÍCULO INTERCULCURAL E BILÍNGUE. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/1749. Acesso em: 16 abr. 2024.

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SEÇÃO LIVRE

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