O Mito do Espião: A Construção da Narrativa na Experiência de Guerra (1939-1945)

Autores

  • Raquel Anne Lima de Assis Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

Recebido: 01/11/2016   

Aprovado: 03/12/2016

Publicado: 30/12/2016


O objetivo deste texto é analisar como a figura do espião se constituiu como um Mito da Experiência de Guerra na construção de uma cultura de guerra. Para tal, trabalharemos com ações empreendidas por duas agências de inteligência e espionagem que atuaram durante a Segunda Guerra Mundial: o Special Operations Executive (SOE), da Inglaterra, nascido em 1940, e o norte-americano o Office Of Strategic Services (OSS), surgido em 1941. Ou seja, procuraremos entender como agentes secretos a serviço destas duas instituições, no contexto da II Guerra, contribuíram para o processo de construção de uma memória em torno do mito do espião que encontramos em filmes e literaturas. Auxiliando, desta forma, na produção de uma narrativa com fins políticos e culturais utilizados na Guerra Fria para legitimar ações empreendidas na guerra secreta deste período.

 

Palavras-chave: Espião; Segunda Guerra Mundial; Mito da Experiência de Guerra. 


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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Assis, R. A. L. de. (2016). O Mito do Espião: A Construção da Narrativa na Experiência de Guerra (1939-1945). Boletim Historiar, (17). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/historiar/article/view/5958