OFICINA DE LITERTURA FANTÁSTICA EM CONTEXTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO

Adrianna Alberti; Gabriela Lopes Aquino; Zaira de Andrade Lopes

doi:10.47250/intrell.v37i1.p63-77

Autores

Adrianna Alberti Universidade Federal de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0002-8418-4091
Gabriela Lopes Aquino Universidade Católica Dom Bosco https://orcid.org/0000-0001-9279-9419
Zaira de Andrade Lopes Universidade Federal de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0003-4596-5714

DOI:

https://doi.org/10.47250/intrell.v37i1.p63-77

Palavras-chave:

Oficina de Literatura, Literatura fantástica, Psicologia social, Medida socioeducativa de internação

Resumo

No ambiente prisional, visando a ressocialização, a educação é ferramenta que garante autonomia, conscientização crítica e ressignificação. O artigo objetiva analisar oficinas de literatura fantástica como estratégia de ressocialização para adolescentes em privação de liberdade. Fundamenta-se na literatura fantástica, na oficina literária como diálogo com a realidade do sujeito e da liberdade. Os dados resultaram de duas oficinas de produção da escrita fantástica, realizadas com adolescentes na UNEI. O estudo revelou que por meio do fantástico, os socioeducandos refletiram suas próprias histórias de vida, o contexto de privação de liberdade, para além do letramento literário, dando origem uma nova perspectiva de transformação e ação no mundo.

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Biografia do Autor

Adrianna Alberti, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Bacharel em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Especialista em Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura pela Faculdade do Grupo UNIASSELVI. Mestra em Letras pela UEMS e doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL) pela UFMS.

Gabriela Lopes Aquino, Universidade Católica Dom Bosco

Psicóloga pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Mestra em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutoranda em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Vice-líder no grupo do CNPq “Aspectos Psicossociais, Históricos e Culturais na Constituição da Subjetividade”. Estudante no grupo do CNPq e Laboratório “Psicologia da Saúde, Políticas da Cognição e da Subjetividade”. Bolsista UCDB.

Zaira de Andrade Lopes, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Psicóloga pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso do Sul, Mestra em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo. É professora associada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS. Docente do curso de graduação em Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFMS. Lider do grupo do CNPq “Aspectos Psicossociais, Históricos e Culturais na Constituição da Subjetividade” e coordenadora do Grupo de Estudo Gênero e Psicologia /Genpsi. Vice-Presidente Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Psicologia Política.

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