Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura
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<p><strong>Escopo</strong>: A<strong> Interdisciplinar - Revista de estudos em língua e literatura - ISSN 1980-8879 - </strong>foi fundada em 2006, com a criação do primeiro curso de Pós-Graduação em Letras (<em>Lato Sensu</em>) do Campus de Itabaiana da UFS, com o objetivo de divulgar pesquisas interdisciplinares. Com o tempo, a revista se expandiu e passou a divulgar trabalhos de diversos Programas de Pós-Graduação (<em>Stricto Sensu</em>. O Conselho Editorial é composto por pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos, Portugal, Espanha e França. Os volumes são organizados em parcerias e colaborações nacionais e internacionais com dossiê e seção livre, que podem ser divididos em Estudos Literários, Estudos Linguísticos e Interdisciplinares, de acordo com a temática proposta<strong>. </strong>Tanto o Dossiê, quanto a Seção Livre recebem artigos inéditos com ênfase em estudos interdisciplinares da área dos Estudos Literários e Linguísticos. <br><strong>DOI</strong>: <a href="https://doi.org/10.47250/intrell">10.47250/intrell</a><br><strong>E-ISSN</strong>: 1980-8879 <br><strong>Qualis</strong>: B2 - <strong>Linguística e Literatura <span style="font-size: 10px;">(Quadriênio 2013-2016)</span></strong></p>Carlos Magno Santospt-BRInterdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura1980-8879Expediente
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2020-10-282020-10-283416Apresentação
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Ana Rita SantiagoJailma dos Santos Pedreira Moreira
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2020-10-282020-10-2834712INSURGÊNCIAS LITERÁRIAS DE AUTORIA NEGRO-FEMININA
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<p>A produção literária de algumas autoras negras brasileiras apresenta-se, frequentemente, marcada por uma gramática literária atravessada por táticas insurgentes de visibilidade e dessilenciamento de suas vozes autorais, bem como por temas e propósitos que se ancoram em tensionamentos do sexismo, a necropolítica e o racismo, com tons denunciativo e propositivo, e em poéticas de (re) existência, sonhos e memórias. Diante disso, este artigo faz leituras descritivo-interpretativas de algumas de suas tessituras poéticas, aportadas em princípios do devir-revolucionário (DELEUZE, 1990), resistências (FOUCAULT, 2002), (re) existência (SANTIAGO, 2018) e em algumas postulações da necropolítica (MBEMBE, 2018).</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Poética de (re) existência. Insurgências. Escritoras Negras.</p>Ana Rita Santiago
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2020-10-282020-10-2834133010.47250/intrell.v34i1.14621MULHERES NEGRAS RESISTEM NA FICÇÃO DE ESMERALDA RIBEIRO E CONCEIÇÃO EVARISTO
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<p>O objetivo deste trabalho é apresentar uma leitura dos contos “Guarde segredo”, de Esmeralda Ribeiro, e “Quantos filhos Natalina teve”, de Conceição Evaristo, os quais dialogam sob a perspectiva do feminismo interseccional. Ambos apresentam protagonistas que resistem a formas de submissão da mulher negra: no primeiro conto, a personagem não aceita ser tratada como mero objeto sexual; no segundo, questionam-se os significados da maternidade e suas implicações. Como referencial teórico, utilizam-se textos de Eduardo de Assis Duarte, Florentina Souza, Edmilson de Almeida Pereira, dentre outros.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Literatura negra. Interseccionalidade. Esmeralda Ribeiro. Conceição Evaristo.</p>Maria do Rosário A. Pereira
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2020-10-282020-10-2834314610.47250/intrell.v34i1.14622CADERNOS NEGROS E AMERICANAH: CABELOS CRESPOS, AFIRMAÇÃO IDENTITÁRIA E OUTROS ANSEIOS
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<p>O objetivo do presente texto é refletir sobre o processo de negação e/ou afirmação identitária das protagonistas em Impressões de uma infância (Cadernos Negros, no 36), de autoria de Silvana Martins (2013) e no romance Americanah, de Chimamanda Adichie (2014), a partir da relação com os seus cabelos crespos. Para tanto, realizamos a pesquisa bibliográfica e nos norteamos em estudos oriundos da literatura em interface com outras áreas do conhecimento. Com base nos estudos de Cuti, Florentina Souza, Jailma Moreira, Ana Rita Santiago e Eduardo Duarte, situamos a noção de literatura negra/afro-brasileira e destacamos a relevância das abordagens que visibilizam as vozes/linguagens das margens (HALL, 2005; hooks, 2019). Dentre estas, as referidas obras e respectivas fundamentações. À guisa da conclusão, refletimos acerca do impacto do padrão estético brancocêntrico (cabelos lisos ou alisados) para a re/constituição identitária das protagonistas culminando-se, por fim, com a “autorrecuperação” (hooks, 2019) e, por conseguinte, a reexistência.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Memória. Cabelo crespo. Identidade. Narrativa afro-diaspórica.</p>Bárbara Maria de Jesus OliveiraMaria Anória J. Oliveira
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2020-10-282020-10-2834476510.47250/intrell.v34i1.14623UMA LEITURA SOCIOLÓGICA DE “ANA DAVENGA”, DE CONCEIÇÃO EVARISTO
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<p>O presente trabalho tem como foco realizar uma leitura sociológica do conto “Ana Davenga”, de Conceição Evaristo, publicado no livro <em>Olhos d’água</em> em 2014, apresentando reflexões preliminares a respeito da condição da mulher negra tal como retratada no conto. Parte-se da concepção da literatura como instrumento de humanização: abordar a literatura afro-brasileira contribui não só para o conhecimento da sociedade brasileira, mas também minimiza preconceitos contra o povo negro. A análise conduzida apoia-se ainda em um recorte interdisciplinar com a sociologia, tangenciando com os estudos feministas (especialmente o feminismo negro), na medida em que considera a mulher negra como alvo de duplo preconceito. Apesar da narrativa contundente de Evaristo e do trágico desfecho, o conto se encerra com uma imagem de alento em meio ao sofrimento e à desigualdade. Como resultados esperados, temos a reflexão sobre o papel da literatura afro-brasileira no combate ao preconceito racial e a interpretação de um personagem emblemático que representa a condição da mulher negra e pobre no Brasil.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Literatura Brasileira, Estudos do Conto, Cultura Afro-brasileira.</p>Leticia da Rocha de AraújoMichele Eduarda Brasil de Sá
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2020-10-282020-10-2834677910.47250/intrell.v34i1.14624ESCRITORAS NEGRAS BAIANAS: TÁTICAS DE (RE) EXISTÊNCIA NO MERCADO EDITORIAL
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<p>O presente trabalho reflete sobre modos de produção e circulação de textos de escritoras negras baianas. Com isso, buscamos perceber os sentidos que atribuem para o literário, as ferramentas criadas para produzir, publicar, circular e distribuir suas obras. Verificamos que as escritoras pesquisadas encontram diversas dificuldades nesse processo. Tal fato ocorre por conta de um sistema de exclusão que abarca as variáveis: gênero, raça, classe e região. Apesar das formas de interdições que se refletem na dificuldade de materialização do livro, tais escritoras criam táticas que facilitam a chegada de seus textos a um público leitor e põem em questão uma cultura capitalista, patriarcal e etnocêntrica. Isso demonstra o quanto estas escritoras, pouco visibilizadas, têm resistido e criado linhas de fuga perante sistemas de coerção que as aprisionam. Utilizamos como base teórica autores como Eduardo Duarte (2005), Ana Santiago (2012), Miriam Alves (2010), Jailma Moreira (2015), Fredric Jameson (2004), entre outros.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Literatura. Gênero. Raça. Mercado.</p>Jailma dos Santos Pedreira MoreiraTaise Campos dos Santos Pinheiro de Souza
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2020-10-282020-10-2834819910.47250/intrell.v34i1.14625NOS ARCANOS DO IMPÉRIO, RACISMO E ESCRITA DE AUTORIA FEMININA NO ROMANCE DE EZILDA BARRETO
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<p>Este artigo se dedica ao estudo do romance Nos Arcanos do Império, da escritora paraibana Ezilda Barreto. Ao tempo que nosso enfoque se volta para o mapeamento da escrita de autoria feminina na Paraíba, no sentido de tornar visível escritoras invisíveis nos compêndios históricos da literatura brasileira; também analisamos uma narrativa paraibana de autoria feminina que problema o tema da escravidão e do racismo negro em tempos de regime imperial. Para fundamentar nossos posicionamentos sobre autoria feminina paraibana e racismo na literatura brasileira nos apoiamos em Heloísa Buarque de Hollanda e Lúcia Araújo, Marcos Odilon, Gemy Candido, Iris Vasconcelos e Silvana Souza, entre outras referências recorridas ao longo das análises.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Invisibilidade. Século XX. Autoria feminina paraibana. Racismo.</p>Ana Patrícia Frederico SilveiraSávio Roberto Fonseca de Freitas
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2020-10-282020-10-283410111810.47250/intrell.v34i1.14626ESCRAVOS E SERTANEJOS: HORIZONTE SOCIAL DO SÉCULO XIX, RESISTÊNCIA E TENSÕES EM VIDAS SECAS
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<p>A partir da leitura da representação do escravo negro nos discursos político-históricos do século XIX, considerando ainda a hipótese de que ela formará, incidentalmente ou não, a matéria bruta para o retrato ficcional do sertanejo do século XX, este estudo propõe análise do romance <em>Vidas Secas</em> em suas soluções éticas e estéticas para a representação do oprimido, dialogando, portanto, com o pensamento social do século XIX e suas cristalizações sobre o negro escravo. Ao fim, espera-se ter demonstrado como <em>Vidas Secas</em> atualiza a apropriação do pobre na literatura, afastando-se das representações eivadas de vícios e preconceitos cristalizados pelo pensamento dominante.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Vidas Secas. Escravidão. Sertanejo. Pensamento social.</p>Andrius Felipe RoqueAna Maria de Fátima Leme Tarini
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2020-10-282020-10-283411913510.47250/intrell.v34i1.14627CONFLUÊNCIAS E PLURIPOTENCIALIDADES DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
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<p>Partindo dos conceitos de confluência e pluripotência, tratados por Antônio Bispo dos Santos, na obra <em>Colonização, quilombos: modos e significações</em> (2015), explicitamos diferentes modos de existir e resistir das religiões afro-brasileiras em território diaspórico. Por meio dos exemplos das manifestações religiosas do terecô, da cidade de Codó, no Maranhão, e do jarê, da Chapada Diamantina, na Bahia, argumentamos em favor da pluripotencialidade e do bem viver em confluência com a natureza e as relações estabelecidas com os seres intangíveis enquanto dispositivos dessas comunidades em sua continuidade e salvaguarda. Com isso, pretendemos demonstrar aos leitores como a plasticidade dessas religiosidades não apenas colabora historicamente para a sua continuidade, mas também lhes confere a possibilidade de constante transformação, no sentido de sua repotencialização por intermédio da heterogoneidade de confluências.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Confluência. Pluripotência. Religiões afro-brasileiras. Jarê. Terecô.</p>Vanessa Silva dos SantosRoberto Henrique Seidel
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2020-10-282020-10-283413715210.47250/intrell.v34i1.14628O QUESTIONAMENTO DO EXIBICIONISMO MACHISTA NA OBRA DE ELVIRA VIGNA
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<p>O presente trabalho encarrega-se de vislumbrar a representação das mulheres, principalmente as personagens que exercem trabalho sexual, na obra de Elvira Vigna, <em>Como se estivéssemos em palimpsesto de putas</em> (2016). A narrativa expõe a perspectiva machista que persegue as mulheres em geral e apresenta uma série de estigmas para então derrubá-los com os questionamentos de uma aguçada narradora. Homi Bhabha estabelece que o estereótipo é uma cadeia contínua de outros estereótipos, tal conceito norteará a análise, posto que trataremos dos aspectos que compõem a representação das personagens. Ainda sobre as ferramentas de opressão abordaremos as palavras Pierre Bourdieu sobre violência simbólica, assim como elucidaremos acerca de identidade e representação com o amparo de Regina Dalcastagné e Stuart Hall. Debruçando-nos sobre o texto ficcional apontaremos a visão falocêntrica que surge para ser problematizada ou até mesmo ridicularizada, expondo assim o exibicionismo machista.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> Mulher. Estereótipo. Subjetividade.</p>Ricardo Araújo BarberenaAna Carolina Schmidt
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2020-10-282020-10-283415317210.47250/intrell.v34i1.14629A SOCIEDADE DO CANSAÇO NA PAULICEIA DE LUCIANA TONELLI
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<p><em>Flagrantes do tempo: poema-reportagem na pauliceia</em>, de Luciana Tonelli, pode ser considerado como um conjunto de poemas que, apesar das singularidades, compõem uma unidade, nomeada pela poeta “poema-reportagem”. Lido como um percurso por São Paulo, o livro expõe, pelo olhar do sujeito lírico <em>voyeur</em>, o cotidiano urbano capitalista, em que o tempo é fragmentado e, ora os indivíduos estão submetidos à voracidade e à velocidade das horas, ora ao tempo que permite a deriva do olhar. Neste trabalho, pretende-se, a partir de poemas selecionados, refletir sobre como a configuração da urbe capitalista contemporânea limita as vidas dos cidadãos, dando forma ao que Byung-Chul Han denomina sociedade do cansaço. Por uma abordagem transdisciplinar dos estudos literários, busca-se perceber na lírica de Luciana Tonelli como o sujeito urbano é representado em sua exaustão, bem como em condições favoráveis para a reinvenção de suas vidas.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE</strong>: Luciana Tonelli. Sociedade do cansaço. Sujeito lírico <em>voyeur</em>.</p>Antonio Eduardo Soares Laranjeira
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2020-10-282020-10-283417318810.47250/intrell.v34i1.14630DESMITIFICANDO OS VALORES DA MATERNIDADE EM ELISA LISPECTOR
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<p>O presente trabalho propõe discutir a subversão da maternidade no livro <em>O Muro de pedras</em>, de Elisa Lispector, publicado em 1963. Nesse romance, por meio da protagonista Marta, a autora problematiza a condição feminina e a maternidade, apresentando uma mulher que demonstra sentir um grande vazio existencial e uma certa incredulidade na vida que pode ser percebido por meio do sentimento de tristeza e de solidão presentes na narrativa, que a arrasta para um possível sentimento de desajuste diante do mundo. Para essa investigação, recorreremos à algumas reflexões presente na Crítica Literária que analisam os valores da maternidade como em Elisabeth Badinter, a qual amplia o debate sobre o papel da mulher na criação dos filhos, desmistificando as convenções criadas na sociedade. Também investigamos teorias que discutem a condição feminina e a representação da mulher na contemporaneidade, como o caso de Nádia Batella Gotlib e Mary Del Priore, dentre outras temáticas que auxiliarão na análise do objeto aqui investigado. Com isso, reinserimos Elisa Lispector no cenário literário brasileiro, almejando um olhar ressignificador acerca de sua escrita.</p> <p><strong>PALAVRAS CHAVES</strong>: Feminino. Maternidade. Elisa Lispector.</p>Patrícia Lopes da Silva
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2020-10-282020-10-283418920610.47250/intrell.v34i1.14976(CON)TEXTO, REFERENCIAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE O ETHOS DO/A ATIVISTA LGBT DE ARACAJU/SE
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<p>Este trabalho busca articular os estudos da referenciação e da argumentação retórica com abordagens atuais de contexto em Linguística Textual. O objetivo é analisar a construção do <em>ethos</em> discursivo (AMOSSY, 2018) do/a ativista LGBT de Aracaju/SE no contexto de suas práticas político-identitárias. Com base no método observacional (PRODANOV; FREITAS, 2013) e numa metodologia de base qualitativa e descritivo-interpretativista (GIL, 2002; CAVALCANTE <em>et al</em>, 2016), o <em>corpus</em> analisado e transcrito foi constituído por meio de entrevistas abertas, focalizando-se a pauta da luta contra a LGBTfobia. Assim, sob uma perspectiva sociocognitiva e retórico-discursiva da linguagem e a abordagem assimilacionista (SEFFNER, 2011) sobre a comunidade LGBT, o artigo justifica por que os diálogos teórico-metodológicos e o engajamento político do/a pesquisador/a são produtivos para o aperfeiçoamento dos estudos contemporâneos do texto.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVES:</strong> Ativismo LGBT. Contexto. Argumentação. Referenciação. <em>Ethos</em>.</p>Samuel de Souza MatosGeralda de Oliveira Santos Lima
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2020-10-282020-10-283420722510.47250/intrell.v34i1.14977PRÁTICAS DE LEITURA DO TEXTO LITERÁRIO E DIMENSÕES INTERDISCIPLINARES
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<p>Este artigo tem por objetivo propor um modelo de leitura de textos literários fundamentado na ideia de que estes apresentam potencialidades epistemológicas, compreendidas como dimensões ensináveis. Essas correspondem a conteúdos sedimentados na forma estética da obra de arte literária e que são passíveis de serem ensinados em situações pedagogicamente orientadas por um mediador de leitura. Para tanto, abordamos considerações de Schneuwly (2004) e Schneuwly & Dolz (2010) sobre gêneros e Cosson (2014) acerca de letramento literário, além de estabelecermos categorias como macro e microdimensões de conteúdo e propormos um modelo de aula de leitura de base temática, que parte da leitura imanente para a identificação, e posterior reflexão, do caráter epistêmico do fenômeno literário. Concluímos que, ao considerarmos o texto como produtor de conhecimentos, concebemos os gêneros discursivos literários como unidades de ensino a serem exploradas em suas macro e microdimensões.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVES</strong>: Análise. Leitura. Modelos. Textos literários.</p>Sarah Maria Forte Diogo
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2020-10-282020-10-283422724410.47250/intrell.v34i1.14978