Uma crítica ao Humanismo: revisão do pensamento antropocêntrico
Resumo
Resumo:
O presente artigo objetiva fazer uma análise geral das críticas feitas ao pensamento Humanista, principalmente a partir de Blaise Pascal, em Pensamentos, e Giacomo Leopardi, nos Opúsculos Morais. Iniciaremos o trabalho apresentando de forma sintática o Humanismo tradicional na figura de Giovanni Pico della Mirandola, em seu Discurso sobre a dignidade do homem, para, a partir dele, explorar as críticas que posteriormente foram feitas à ideia de que o homem seria o centro da natureza, senhor dela e que esta teria sido criada para seu uso e proveito. Primeiro trataremos da ideia de que o homem seria inteiramente livre e pleno senhor de si, utilizando como contraponto a ideia de fortuna apresentada por Nicolau Maquiavel em O Príncipe, o que limitaria a possibilidade de ação do homem e seu controle sobre os acontecimentos. Na sequência, criticando a visão clássica humanista, oporemos as visões de Pascal e Leopardi à de Pico, que colocam o homem como sendo incapaz de conhecer a natureza em sua totalidade: limitado intelectualmente, ele só é capaz de conhecer aquilo que lhe está próximo, mas não o todo. Eles o caracterizam, ainda, como um ser infeliz, que busca formas de não pensar em sua desgraça e miséria, e insignificante perante a grandeza do universo, o qual seguiria normalmente seu rumo caso os humanos desaparecessem, agindo sem se importar se produzirá felicidade ou infelicidade aos homens, sendo completamente indiferente a eles.
Palavras-chave: Humanismo. Antropocentrismo. Leopardi. Pascal.
Riassunto:
Il presente articolo si pone come obbietivo quello di fare un’analise generale delle critiche rivolte al pensiero Umanista, principalmente partendo da Blaise Pascal, nei Pensieri, e Giacomo Leopardi, nelle Operette Morali. Inizieremo l’articolo presentando sintatticamente l’Umanesimo tradizionale nella figura di Giovanni Pico della Mirandola, nel suo Discorso sulla dignità dell’uomo, affinché, cominciando da lui, sia possibile esplorare le critiche che posteriormente furono fatte all’idea che l’uomo sarebbe al centro della natura, suo signore e che questa sarebbe stata creata a suo uso e consumo. Dapprima, tratteremo dell’idea che l’uomo sarebbe pienamente libero e completamente signore di sé, utilizzando come contrappunto l’idea di fortuna presentata da Niccolò Machiavelli ne Il Principe, il che limiterebbe la possibilità di azione dell’uomo ed il suo controllo sugli eventi. Proseguendo, criticando il pensiero classico umanista, opporremo il punto di vista di Pascal e Leopardi a quello di Pico della Mirandola, i quali vedono l’uomo come incapace di conoscere la natura nella sua totalità: limitato intellettualmente, lui è capace solo di conoscere quello che gli è vicino e, nemmeno tutto. Ancora: viene caratterizzato come un essere infelice, che cerca modi per non pensare alla propria disgrazia e miseria, ed insignificante davanti alla grandezza dell’universo, il quale, quest’ultimo, seguirebbe comunque il suo corso normale, nel caso in cui gli uomini scomparissero, agendo senza interessarsi se ciò dovessi dare felicità o infelicità agli uomini, essendogli, di fatto, completamente indifferente.
Parole chiave: Umanesimo. Antropocentrismo. Leopardi. Pascal.
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