TRADUÇÃO LÚCIO ANEU SÊNECA. CARTA A LUCÍLIO IX (SOBRE FILOSOFIA E AMIZADE)

Authors

  • Aldo Lopes Dinucci VIVA VOX / DFL / UFS
  • Lúcio Aneu Sêneca

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v4i8.780

Abstract

(1) Desejas saber se Epicuro repreende com razão os que dizem o sábio bastar asi mesmo e, por causa disso, não ter necessidade de amigo. Isso é objetado por Epicuroa Stilbo1 e àqueles pelos quais o sumo bem é visto como espírito impassível2[impatiens]. (2) É necessário incidir em ambiguidade se quisermos exprimir apatheiapor uma única palavra e dizer “impassibilidade”. Poder-se-ia compreender o contráriodo que queremos significar. Nós3 queremos dizer, por apatheia, o que afaste todosentido de mal4. Mas compreende-se apatheia como o que não possa receber malnenhum. Veja então se é melhor dizer ou “espírito invulnerável” (3) ou “espírito postoalém de todo sofrimento”. Isto está entre nós e aqueles5: nosso sábio vence certamentetodas as vicissitudes, mas as sente; o sábio daqueles nem sequer as sente. Isto para nós epara eles está em comum: o sábio bastar a si mesmo [sapiens se ipso esse contentus].

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Published

2013-03-01

How to Cite

Dinucci, A. L., & Sêneca, L. A. (2013). TRADUÇÃO LÚCIO ANEU SÊNECA. CARTA A LUCÍLIO IX (SOBRE FILOSOFIA E AMIZADE). Prometheus - Journal of Philosophy, 4(8). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v4i8.780

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