ANTILUSOFONISMO
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v0i01.3654Resumo
O antilusofonismo, entendido como a resistência à Língua Portuguesa, é tão antigo quanto a própria colonização realizada por Portugal. Em sua origem, representou a reação dos povos autóctones à língua trazida pelo conquistador. A maioria das colônias portuguesas conservaram suas línguas originais, além do português. No Brasil, até o século XVIII houve uma língua nacional, a sistematização do tupi pelos jesuítas, que ficou conhecida como “língua geral” ou “nheengatu”, de forma que por muito pouco não temos um país bilíngue. Hodiernamente, o antilusofonismo carrega o ranço característico do pós-colonialismo, uma memória constante de um passado sob dominação. De forma mais contundente, o chamado “acordo ortográfico” mostrou uma outra face do fenômeno, nas acirradas disputas entre aqueles que se julgam com mais direito à língua portuguesa, bem como nas acusações do seu mero desdenhar.
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