PENSAR, SENTIR E PRODUZIR: AS CONSTRUÇÕES DO ESCRITO E AS ESTRATÉGIAS DE CIRCULAÇÃO DE MEMÓRIAS NATURALISTAS DE LUSOBRASILEIROS NO SÉCULO XVIII

Autores

  • Daniela Casoni Moscato

DOI:

https://doi.org/10.32748/revec.v3i03.8487

Resumo

Neste artigo nos deteremos sobre alguns aspectos da composição de memórias de viagens filosóficas. Para tal, selecionamos um grupo de naturalistas luso-brasileiros que se formou naturalista na Universidade de Coimbra após as Reformas Pombalinas: João da Silva Feijó, Manuel Arruda da Câmara, Alexandre Rodrigues Ferreira, Vieira Couto, Francisco José de Lacerda Almeida. Esses viajantes utilizaram em suas publicações alguns padrões narrativos e que, em certa medida, colaboraram em sua circulação e o texto que eles escreveram será pensado como um produto científico e parte dos muitos dos instrumentos da “República das Ciências”. Assim, algumas questões inerentes sobre a escrita desse grupo são fundamentais, como as instruções científicas, a valorização no corpo textual do naturalista sobre outros errantes, a preocupação com redação e o uso, quando necessário, de recursos literários como o da citação de outros letrados e de livros. Há também que considerar o emprego de elementos próprios da literatura de viagem, como a intertextualidade e reeleitura.


Palavras-chave: memórias de viagem, ciência e escrita

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Biografia do Autor

Daniela Casoni Moscato

doutora em História (UFPR), mestre em História (UNESP-Assis), especialista em História Social (UEL), graduada em História (UEL). Atua como professora-formadora no Curso de Licenciatura em História –Modalidade a distância (UAB/UEPG) e professora de História na SEED

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

Moscato, D. C. (2017). PENSAR, SENTIR E PRODUZIR: AS CONSTRUÇÕES DO ESCRITO E AS ESTRATÉGIAS DE CIRCULAÇÃO DE MEMÓRIAS NATURALISTAS DE LUSOBRASILEIROS NO SÉCULO XVIII. Revista De Estudos De Cultura, (9), 147–160. https://doi.org/10.32748/revec.v3i03.8487