RESÍDUO DE CAMARÃO PARA PRODUÇÃO DE PROTEASES DE INTERESSE BIOTECNOLÓGICO
Keywords:
Enzima, fermentação, BiotecnologiaAbstract
Objetivou-se utilizar o resíduo de camarão como fonte de proteínas para produção de proteases, como uma alternativa para a utilização desse resíduo. O resíduo foi de camarão de água doce de espécie não identificada. O teor de proteína foi obtido pela metodologia de Kjeldahl, um método indireto que determina o nitrogênio orgânico total da amostra e converte em proteína pelo fator de conversão 6,25. Para produção enzimática foi utilizado a levedura Candida parapsilosis pertencente a coleção de culturas de micro-organismos do Laboratório de Controle Microbiológico do NUEPPA, esta cepa foi isolada em ambiente de piscicultura teresinense. A atividade proteolítica foi determinada segundo a metodologia de Charney e Tomareli (1947). A análise foi realizada a cada 24 horas de fermentação até a obtenção do pico da atividade enzimática. A análise de proteína bruta desse material teve uma média de teor proteico de 42,92%. Constatou-se um aumento considerável na produção enzimática de C. parapsilosis a partir das 96 horas de incubação (39,6 U/mL) no meio com resíduo de camarão como fonte de proteína, com um alcance máximo de atividade proteásica após 168 horas de incubação (78,3 U/mL). O resíduo de camarão de água doce mostrou-se uma boa fonte de proteínas para a produção de proteases com a Candida parapsilosis.
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. declaro, ainda, que uma vez publicado na revista RevIPI, editada pela Associação Sergipana de Ciência, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, por ventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Associação Sergipana de Ciência, que está autorizada a publicá-lo em meio impresso, digital, ou outro existente, nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.