O PEIXE, O PESCADOR E A BARRAGEM DE XINGÓ NO BAIXO SÃO FRANCISCO EM SERGIPE E ALAGOAS NO BRASIL

Authors

  • Sergio Silva de Araujo Universidade Federal de Sergipe
  • Antenor de Oliveira Aguiar Netto Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • João Marcos de Jesus Sales Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Keywords:

pesca artesanal, impactos ambientais, recursos hídricos

Abstract

A Usina Hidrelétrica de Xingó, administrada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) inicia sua construção em março de 1987 e o ano de 1994 passou a funcionar, ainda que parcialmente, desde que foi posta em operação a sua primeira trubina, e, 1997, o ano do seu pleno funcionamento. O artigo, apoiou-se nos indicadores socioeconômicos e ambientais, cujo recorte espacial são so municípios produtores de pescados da bacia hidrográfica do baixo curso do São Francisco nos Estados de SErgipe e Alagoas - Brasil, e temporal entre o ano de 1990 até 2010. O mesmo tem o cráter de analisar o modelo de apropriação dos recursos hídricos, cujos efeitos afetaram as práticas sociais, o uso dos recursos no baixo São Francisco, especificamente as atividades de pesca artesanal. Antes da regularização do regime de vazão do rio, ano de 1994, as lagoas marginais eram inundadas, permitindo a cultura da pesca artesanal, assim como no canal principal. A alteração das vazões mínimas e máximas, modificou as características dos fluxos efluentes a jusante da barragem. Isto implicou que muitas espécies não se adaptaram às novas concições ambientais, permitindo o seu desaparecimento. Portanto, não só a população do baixo São Francisco, mas o meio ambiente foram afetados pelo setor elétrico, controlador da vazão das águas.

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Author Biographies

Sergio Silva de Araujo, Universidade Federal de Sergipe

Graduado em Ciências Sociais Bacharelado pela Universidade Federal de Sergipe (2005); graduado em Ciências Sociais Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe (2006); Especialização em Gestão Urbana e Planejamento Municipal pela UFS (2010); Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe (2008) e Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe (2015). Funcionário aposentado da Petrobrás S. A.. Membro da Câmara Técnica Institucional e Legal - CTIL, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Tutor em Antropologia pela Universidade Federal de Sergipe. Atuando principalmente nos seguintes temas: políticas públicas, bacia hidrográfica, conflitos socioambientais, gestão ambiental, percepção ambiental, sustentabilidade, racionalidade ambiental, desenvolvimento econômico e lutas de classes.

Antenor de Oliveira Aguiar Netto, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (1989), Mestre em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista (1993) e Doutor em Agronomia (irrigação e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista (1997). Pós-Doutor em Engenharia Ambiental (Recursos Hídricos) pela Universidade Federal de Santan Catarina (2010). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atuou como coordenador do curso de Engenharia Agronômica entre o ano de 1997 e 1999. Foi coordenador de pesquisa da UFS no período de 1999 a 2004 e dirigiu o Mestrado de Recursos Hídricos da UFS, entre 2012 e 2014. Trabalha na área de Enggenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nso seguintes temas: manejo de irrigação, irrigação por aspersão e evapotranspiração. No campo multdisciplinar pesquisa, também, na área de Recursos Hídricos: gestão e manejo de bacias hidrográficas.

João Marcos de Jesus Sales, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Graduando de Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Bolsista no projeto " Plano de Saneamento Básico de Aracaju - na euqipe de Drenagem Urbana &quot.

Published

2016-07-06

Issue

Section

Artigo