FORMAÇÃO DOCENTE NA ERA DA MOBILIDADE: METODOLOGIAS E APLICATIVOS PARA ENVOLVER OS ALUNOS RENTABILIZANDO OS SEUS DISPOSITIVOS MÓVEIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.10047

Resumo

Os dispositivos móveis possibilitam que a aprendizagem possa ocorrer a qualquer hora e em qualquer lugar, tornando o mobile learning uma realidade. Saber rentabilizar os dispositivos móveis dos alunos na sala de aula é um requisito imprescindível na formação inicial e contínua de professores. Por outro lado, os alunos estão habituados a uma interação constante e ao feedback imediato, tendo dificuldade em manter a atenção na aula. As metodologias ativas são uma opção adequada e envolvente. Neste contexto, damos particular atenção à aula invertida e à instrução entre pares; aos jogos sérios e à gamificação. De seguida, abordamos aplicativos para dispositivos móveis com diferentes propósitos educativos. Por fim, salientamos que para além da formação, na escola é necessário haver acompanhamento técnico-pedagógico dos professores e na adoção da tecnologia móvel na sala de aula é determinante o papel do Diretor da escola.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Amélia Amorim Carvalho, Universidade de Coimbra

Doutora em Tecnologia Educativa. Professora Catedrática na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
da Universidade de Coimbra. Coordenadora do LabTE e membro do CEIS20 da Universidade de Coimbra. 

Referências

Ahmed, I, & Roussev, V. (2018). Peer Instruction Teaching Methodology for Cybersecurity Education. IEEE Security & Privacy, 16(4), 88-91.

Al-Hebaishi, S. (2017). The Effect of Peer Instruction Method on Pre-Service Teachers' Conceptual Comprehension of Methodology Course. Journal of Education and Learning, 6(3), 70-82.

Alves, L. (2004). Game Over: Jogos eletrônicos e violência. São Paulo: Editora Futura.

Anderson, L. W., & Krathwohl, D. R. (eds.) (2001). A Taxonomy for Learning, Teaching, and Assessing: A Revision of Bloom's Taxonomy of Educational Objectives. London: Longman.

Bergmann, J., & Sams, A. (2012). Flip your classroom: reach every student in every class every day. Eugene, OR.; Alexandria, VA.: ISTE ; ASCD.

Bergmann, J., & Sams, A. (2014). Flipped Learning: Gateway to Student Engagement. ISTE.

Bian, H, Bian, Y., Li, J., Li, Y., Ma, Y., Shao, X., & Xu, J. (2018). Peer instruction in a physiology laboratory course in China. Advances in Phisiology Education, 42(3), 449-453.

Budhai, S., & Skipwith, K. (2016). Best practices in Engaging online learners through active and experiential learning strategies. Routledge.

Carr, N. (2012). Os Superficiais. Lisboa: Gradiva.

Carvalho, A. A. A. (2012). Mobile Learning: rentabilizar os dispositivos móveis dos alunos para aprender. In A. A. A. Carvalho (org.), Aprender na era digital: jogos e mobile learning (pp. 149-163). Santo Tirso: De Facto.

Carvalho, A. A. A. (org.) (2015). Apps para dispositivos móveis. Manual para professores, formadores e bibliotecários. Lisboa: Ministério da Educação, DGE. http://hdl.handle.net/10316/31202

Carvalho, A. A. A. (2017). Jogos digitais e Gamification: desafios e competição para aprender na era mobile-learning. In CNE (Ed.), Aprendizagem, TIC e redes digitais (pp. 112-144). Lisboa: Conselho Nacional de Educação.

Carvalho, A. A., Araújo, I. C., Zagalo, N., Gomes, T., Barros, C., Moura, A., & Cruz, S. (2014). Os jogos mais jogados pelos alunos do Ensino Básico ao Ensino Superior. In A. A. Carvalho, S. Cruz, C. G. Marques, A. Moura, & I. Santos (orgs), Atas do 2º Encontro sobre Jogos e Mobile Learning (pp. 23-37). Braga: CIEd.

Carvalho, A. A., & Machado, C. T. (2017). Flipped Classroom e Quizzes como Motivadores de Aprendizagem: perspetivas dos estudantes universitários. CISTI'2017 - 12ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação (pp. 752-757). AISTI.

Chickering, A., & Gamson, Z. (1987). Seven Principles for Good Practice in Undergraduate Education. AAHE Bulletin, 3, 3-7.

Chou, Y-K. (2015). Actionable Gamification. Beyond points, badges and leaderboards. Octalysis Media.

Couch, C., & Mazur, E. (2001). Peer Instruction: Ten years of experience and results. American Association of Physics Teachers, 69(9), 970- 977.

Eison, J. (2010). Using active learning instructional strategies to create excitement and enhance learning. University of Florida.

Deterding, S., Dixon, D., Khaled, R., & Nacke, L. (2011). From game design elements to gamefulness: Defining “Gamification.” In Proceedings of the 15th International Academic MindTrek Conference on Envisioning Future Media Environments - MindTrek ’11 (pp. 9-15). New York: ACM Press. doi:10.1145/2181037.2181040

Felder, R., & Brent, R. (2009). Active Learning: an introduction. ASQ Higher Education Brief, 2(4), 5 p.

Freire, D. & Carvalho, A. A. A. (2018). Classcraft: a aprendizagem que se transforma num desafio permanente!. Atas do V Congresso Internacional TIC e Educação 2018. Lisboa: Instituto de Educação, Universidade de Lisboa (no prelo).

Guimarães, D. (2016). Impacte da Formação Contínua de Professores em Quadros Interativos Multimédia: um Estudo no Centro de Formação de Associação de Escolas de Sousa Nascente. Doutoramento em Ciências da Educação na Especialidade de Tecnologias da Comunicação e da Educação, na FPCE da Universidade de Coimbra.

Kapp, K. M. (2012). The Gamification of Learning and Instruction: Game-based methods and strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer.

Knight, J., & Brame, C. (2018). Peer Instruction. CBE-Life Sciences Education, 17(2), fe5.

Koster, R. (2005). A theory of fun for game design. Sebastopol: O’Reilly.

Love, B., Hodge, A, Grandgenett, N., & Swift, A. W. (2013). Student learning and perceptions in a flipped linear algebra course. International Journal of Mathematical Education in Science and Technology, 45(3), 317-324. DOI:10.1080/0020739X.2013.822582.

Mazur, E. (1997). Peer Instruction: A User’s Manual. Prentice Hall.

Mazur, E. (2007). Confessions of a converted lecturer. Lecture delivered in May 2007 in Oporto, Portugal.

McGivney-Burelle, J.,& Xue, F. (2013). Flipping calculus. PRIMUS: Problems, Resources, and Issues in Mathematics Undergraduate Studies, 23(5), 477-486. DOI: 10.1080/10511970.2012.757571.

McGonigal, J. (2012). A Realidade em Jogo. Por que os Games nos tornam melhores e como eles podem mudar o mundo. Rio de Janeiro: Best Seller.

Meyers, C., & Jones, T. B. (1993). Promoting Active Learning: Strategies for the College Classroom. San Francisco, CA: Jossey-Bass.

Moura, A. (2010). Apropriação do telemóvel como ferramenta de mediação em mobile learning: estudos de caso em contexto educativo. Doutoramento em Ciências da Educação, na especialidade de Tecnologia Educativa, Instituto de Educação, Universidade do Minho.

Oliveira, M. (2012). Podcasts na Visita de Estudo ao Museu e no Apoio ao Estudo Autónoma – uma iniciação ao mobile learning no 6º ano de escolaridade. Mestrado em Ciências da Educação, área de especialização em Tecnologia Educativa, Universidade do Minho.

Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. On the Horizon, v. 9, n. 5.

Prensky, M. (2009). H. Sapiens Digital: From Digital Immigrants and Digital Natives to Digital Wisdom. Innovative, v. 5, n. 3.

Prince, M. (2004). Does Active Learning Works? A Review of the Research. Journal of Engeneering. Education, 93(3), 223-231

Rheingold, H. (2003). Smart Mobs: The next social revolution. Cambridge, MA: Perseus Publishing.

Robson, K., Plangger, K., Kietzmann, J., McCarthy, I., & Pitt, L. (2015). Is it all a game? Understanding the principles of gamification. Business Horizons, 58(4), 411-420. doi: 10.1016/j.bushor.2015.03.006

Santos, M. I. (2018). Integração de plataformas de e-learning em contexto educativo: Modelo Bietápico de Formação Contínua de Professores. Doutoramento em Ciências da Educação, na Especialidade de Tecnologias Educationais e Comunicação, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.

Santos, I., & Carvalho, A. A. (2017). Formação e Monitorização: duas etapas no desenvolvimento profissional docente. Educação & Realidade, 42 (1), 323-344.

Santos, I., Guimarães, D., & Carvalho, A. A. (2014). Flipped Classroom: Uma Experiência Com Alunos do 8º Ano na Unidade de Sólidos Geométricos. In G. L. Miranda, M. E. Monteiro, & P. T. Brás (Orgs). ticEduca'2104 - III Congresso Internacional TIC e Educação (pp. 338-342). Lisboa, Portugal: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Tapscott, D. (2008). Grown Up Digital: How the Net Generation Is Changing Your World. New York: McGraw Hill.

UNESCO (2013). UNESCO Policy Guidelines for Mobile Learning. Paris: United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. Retrieved from http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002196/219641e.pdf

Veen, W, & Vrakking, B. (2006). Homo Zapiens: growing up in a digital age. London: Network Continuum Education.

Zichermann, G., & Linder, J. (2013). The gamification Revolution: how leaders leverage game mechanics to crush the competition. New York: McGraw Hill Education.

Downloads

Publicado

2019-06-13

Como Citar

Carvalho, A. A. A. (2019). FORMAÇÃO DOCENTE NA ERA DA MOBILIDADE: METODOLOGIAS E APLICATIVOS PARA ENVOLVER OS ALUNOS RENTABILIZANDO OS SEUS DISPOSITIVOS MÓVEIS. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 11(01), 25–36. https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.10047

Edição

Seção

Número Temático: Formação docente na era da mobilidade