Ensino aprendizagem na era da tecnologia

Autores

  • Francisca Brum Tolio Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Lori Viali Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Regis Alexandre Lahm Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v15i34.17495

Palavras-chave:

Aprendizagem Significativa, Conectivismo, Teoria de Flow, Gamificação

Resumo

Esse artigo tem por objetivo principal, apresentar teorias de aprendizagem que se utilizam das tecnologias. Primeiramente apresenta-se a teoria da aprendizagem significativa, interligada ao conectivismo. Seguida da apresentação da teria de Flow utilizando-se da Gamificação. Nesses dois primeiros itens, buscou-se um levantamento das teorias e como elas podem ser implementadas na área educacional. Posteriormente, faz-se uma reflexão sobre a utilização da aprendizagem significativa e o conectivismo, com o estado de Flow e a utilização da gamificação. Dessa forma propõe-se um ciclo interativo que compreende a utilização das teorias na educação utilizando-se indispensavelmente das tecnologias digitais, bem como elas podem ser introduzidas na educação. Durante o estudo, foi possível compreender que é possível desenvolver conteúdos por meio das tecnologias, de forma atrativa e que conquistem os estudantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisca Brum Tolio, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Graduada em Licenciatura em Matemática pela Universidade Franciscana (UFN) no ano de 2007, Pós graduada em Estatística e Modelagem Quantitativa pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no ano de 2012, Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Franciscana (UFN) no ano de 2016, Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Docente desde 2011 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus Alegrete. Atuando nas áreas de Matemática para o Ensino Médio Técnico, Matemática e Estatística para cursos de Tecnologia, Estatística, Bioestatística, Probabilidade e Estágio Curricular Supervisionado nos cursos de Licenciatura e Metodologias de Ensino de Matemática e Tecnologias de Informação no curso de Especialização em Ensino de Ciências e Matemática.

Lori Viali, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

ossui graduação em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com licenciatura curta (Convênio PREMEN/MEC/UFRGS) em 1974, licenciatura plena em 1977 e bacharelado em 1979. Especialização em "Formação de Pesquisadores" pela PUCRS em 1984. Pós Graduação pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) com mestrado em Engenharia de Produção (Pesquisa Operacional) em 1991 e doutorado em Engenharia de Produção (Inteligência Artificial) em 1999. Fez Doutorado Sanduíche no Departamento de Engenharia Industrial da USF (University of South Florida) em 1993/94. É professor titular aposentado (20 horas) do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor titular (30 horas) da Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. É professor permanente do PPGEDUCEM (Programa de Pós Graduação Mestrado em Educação em Matemática e Ciências). É parecerista do Grupo A editora, tradutor e revisor técnico de obras da área de Ciências Sociais e Exatas. Tem experiência nas áreas de Estatística, Probabilidade, Pesquisa Operacional, Metodologia da Pesquisa e História da Estatística e da Probabilidade. Atua nas linhas de pesquisa: Ensino de Estatística, Probabilidade e Matemática, História da Estatística e da Probabilidade, Ensino com Recursos Computacionais, Ensino de Estatística e Probabilidade com a Planilha.

Regis Alexandre Lahm, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela UFRGS/IPH (2005) e Mestrado em Sensoriamento Remoto pela UFRGS/CEPSRM (1995). Atualmente é professor Dedicação Exclusiva - DE, da PUCRS. Coordena o Laboratório de Tratamento de Imagens e Geoprocessamento - LTIG/Geografia/EH/PUCRS. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Inteligência Geoespacial e geotecnologias, atuando principalmente nos seguintes temas: sensoriamento remoto, geoprocessamento, cartografia, sequestro de carbono e estimativa de taxas de sedimentação em lagos e lagoas, modelagem de circulação hídrica, desastres naturais e eventos extremos. Ministra as disciplinas de Cartografia, Aerofotogrametria, Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informação Geográfica na graduação dos cursos de Geografia e Geofísica. É professor pesquisador do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais da PUCRS, onde desenvolve pesquisa de monitoramento de vazamento de co2 por meio de sensoriamento remoto em campos petrolíferos. Atualmente é professor permanente do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e Matemática - PPGEDUCEM da Escola Politécnica da PUCRS, onde orienta discentes no mestrado e doutorado . É credenciado no Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior- SINAES/INEP/MEC, membro do Comitê de Assessoramento Técnico Científico de Geociências da FAPERGS e membro do Sistema de Consultoria Ad Hoc da CAPES. Nos últimos dez anos publicou mais de 80 artigos em periódicos qualificados, mais de 100 trabalhos em Eventos. Nos últimos 20 anos orientou mais de 100 acadêmicos, incluindo a Iniciação Científica, mestrando e doutorando, com fomento da CAPES, CNPq, FAPERGS e BPA/PUCRS. Participou da Organização de Livros e escreveu mais de 30 capítulos.

Referências

Alves, L. o., Minho, M. R., & Diniz, M. V. (2014). Gamificação: diálogos com a educação. Em L. M. FADEL, V. R. ULBRICHT, C. R. BATISTA, & T. VANZIN, Gamificação na Educação (pp. 74-97). São Paulo: Pimenta Cultural.

Antunes, J., Nascimento, V. S., & Queiroz, Z. F. (2019). Metodologias Ativas na educação: problemas, projetos e cooperação na realidade educativa. Informática na Educação: teoria & prática, 22(1), 111-127.

Ausubel, D. P. (1968). Educational Psychology: a Cognitive View. Nova York: Holt, Tinehart and Winston.

Ausubel, D. P., Novak, J. D., & Hanesian, H. (1980). Pisicologia Educacional. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Interamericana.

Baldessar, M., Spanhol, F., Golfetto, I., & Diana, J. B. (2014). Gamification e a Teoria de Flow. Em C. Batista, T. Vanzin, L. Fadel, & V. R. Ulbricht, Gamificação na Educação (pp. 38-73). São Paulo: Pimenta Cultural.

Bergmann, J. (2018). Aprendizagem Invertida para resolver o problema do dever de casa. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil: Penso.

Busarello, R. (2016). Gamification: Princípios e Estratégias. São Paulo: Pimenta e Cultura.

Cabrera, R. S., Román, Ó. C., Pachecco, L. M., Lópezz, M. N., & Gómez, F. P. (enero/junio de 2019). Orígenes del Conectivismo como nuevo paradigma del aprendizaje en la era digital. Educación y Humanismo, 21(36), 121-142.

Campos, F. d. (2019). Motivações e criatividade em aulas de musicalização infantil sob a perspecitiva da teoria do fluxo. Motivações e criatividade em aulas de musicalização infantil sob a perspecitiva da teoria do fluxo, 115. Curitiba, Paraná, Brasil: Universidade Federal do Paraná.

Carneiro, L. d., Garcia, L. G., & Barbosa, G. V. (2020). Uma revisão sobre aprendizagem colaborativa mediada por tecnologias. Desafios, 7(2), 52-62. doi:http://dx.doi.org/10.20873/uftv7-7255

Cruz, J., Tavares, E. d., & Costa, M. (2020). Aprendizagem significativa no contexto do ensino remoto. Dialogia, 411-427. https://doi.org/10.5585/dialogia.n36.17760

Csikszentmihalyi, M. (1990). Flow: The Psychology of Optimal Experience. Nova York: Harper & Row.

Csikszentmihalyi, M. (2004). TED. Fonte: TED: http://www.ted.com/talks/mihaly_csikszentmihalyi_on_

Damásio, A. R. (2012). O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras.

Darroz, L. (2018). Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. Espaços Pedagógicos Resenha, 25(2), 577 - 580. doi:http://dx.doi.org/10.5335/rep.v25i2.8180

Delgado, J. C., García, A. C., & Martínez, O. M. (2019). El Conectivismo y las TIC: Un paradigma que impacta el processo enseñanza aprendizaje. Revista Scientific, 4(14), 205-227. Fonte: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=563662154011

Diesel, A., Baldez, A. S., & Martins, S. N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. THEMA, 14(1), 268-288. doi: http://dx.doi.org/10.15536/thema.14.2017.268-288.404

Garzón, E. B. (2020). Aportes a la consolidación del conectivismo como enfoque pedagógico para el desarrollo de procesos de aprendizaje. Revista Innova Educación, 2(3), 394-412. Fonte: www.revistainnovaeducacion.com

Kapp, K. M. (2012). The Gamification of Learning and Instruction: Gamebasea Methods and Strategies for Training and Education. San Francisco: Pfiffer.

Leite, B. (2018). Aprendizagem tecnológica ativa. Revista Interncional de Educação Superior, 4(3), 580-609. doi:10.20396/riesup.v4i3.8652160

Lovato, F., Michelotti, A., Silva, C. B., & Loretto, E. d. (2018). Metodologias Ativas de Aprendizagem: uma Breve Revisão. Acta Scientiae, 20, 154-171.

Moreira, M. (1999). Aprendizagem Significativa. Brasília, Brasil: UNB.

Orlandi, T. C., Duque, C. G., & Mori, A. M. (2018). Gamificação: ua nova abordagem multimodal para a educação. Biblios(70), 447-477.

Pereira, A. F., Fernandes, S. C., Bitencourt, I. I., & Félix, A. (2022). Teoria do Fluxo e aprendizagem no contexto brasileiro: uma revisão sistemátic ade literatura. Educação Pesquisa, 48, 1-20.

Ribeiro, V. G., Zabadal, J., Trommer, T., Silveira, A. M., Silveira, S., Bertolini, C.,. Bigolin, N. M. (2020). Emprego de Técnicas da Gamificação na Educação Científica: relato de uma intervenção como apoio à Estatística. Research, Societ and Development, 9(1), 1-29.

Santaella, L., Nesteriuk, S., & Fava, F. (2018). Gamificação em Debate. São Paulo, São Paulo, Brasil: Blucher.

Scheller, M., Viali, L., & Lahm, R. (2014). A Aprendizagem no Contexto das Tecnologias: uma reflexão para os dias atuais. CINTED - Novas Tecnologias na Educação, 12(2).

Siemens, G. (2004). Conectivismo: uma teoria de aprendizagem para a idade digital. Fonte: Google Academico: https://scholar.google.com.br/scholar?q=george+siemens+2004&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart

Silva, L. M. (2018). Ludicidade e Matemática: um novo olhar para a aprendizagem. Psicologia & Saberes, 1-15.

Silva, S. D., & Scheffer, N. (2019). O jogo digital on-line e as funções cognitivas de atenção e memória em Matemática: um estudo em neurociências. RBECM, 2(1), 150-171.

Downloads

Publicado

2022-12-19

Como Citar

Tolio, F. B., Viali, L., & Lahm, R. A. (2022). Ensino aprendizagem na era da tecnologia. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 15(34), e17495. https://doi.org/10.20952/revtee.v15i34.17495