A educação e o movimento de defesa dos animais não humanos em Portugal na transição do século XIX para o Século XX

Autores

  • Alexandra Amaro
  • Margarida Louro Felgueiras
  • Marina Prieto Lencastre

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2291

Resumo

As abordagens filosóficas conservacionista e protecionista atribuem o surgimento de inquietações sociais sobre os maus tratos infligidos aos animais não humanos em diversos países do ocidente, na transição do século XIX para o século XX. Este movimento social desafiou a visão hegemónica antropocêntrica, obteve a criação das primeiras áreas protegidas e organizou-se em associações de cidadãos, inquietos com o sofrimento animal, orientados para a proteção, prestação de assistência e defesa dos animais não humanos, procurando melhorar as condições em que eram mantidos, pela implementação de várias medidas: aprovar leis de proteção animal, desenvolver projetos para educar a população em geral e sensibilizar as crianças, ajudar a suprimir os maus tratos e promover a adoção de boas práticas na relação quotidiana com os referidos seres vivos. Este trabalho pretende tornar visível o processo histórico de organização de associações de defesa dos animais em Portugal, seus objetivos e ação educativa, analisar algumas medidas propostas e perspetivar historicamente os debates atuais sobre educação ambiental e a proteção animal. A pesquisa teve por base o Zoophilo, os estatutos da Sociedade Protectora dos Animaes e da Liga Nacional de Defesa dos Animais, os pareceres e o projeto de lei por ela apresentado à Assembleia Constituinte de 1910.

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Como Citar

Amaro, A., Felgueiras, M. L., & Lencastre, M. P. (2014). A educação e o movimento de defesa dos animais não humanos em Portugal na transição do século XIX para o Século XX. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 6(10), 9–25. https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2291

Edição

Seção

Artigos