Corpo, desejo e trabalho na juventude: o cras e a análise institucional nos limites de uma governabilidade democrática
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.3262Resumo
O presente texto disserta sobre questões teórico-metodológicas e político-sociais levantadas durante um trabalho de extensão universitária cujo objetivo foi realizar (2011) uma Análise Institucional junto a um grupo de jovens atendidos por um dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) existentes na cidade de Parintins-AM. Dentre alguns problemas enfrentados pelo presente trabalho, vale destacar os limites que a própria cultura institucional brasileira impõe ao campo educacional; tradicionalmente pautada na relação vertical, unilateral e hierárquica refletida na seguinte escala de poder: instituição, educadores e educandos. A mencionada relação vertical desempenha papel crucial na anulação, ocultamento e exclusão das constituições subjetivas, tanto coletivas quanto individuais, presentes e operantes no saber-fazer educativo institucional, levando objetivos democráticos a se contradizerem com as práticas inconscientemente autoritárias materializada no controle dos corpos ao nível dos pensamentos e dos gestos. Diante disso, a Análise Institucional de base psicanalítica opera no sentido de destituir a verticalidade da governabilidade no sentido de provocar a descentralização do poder e de seus mecanismos de produção.
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