Repensar o Currículo como Emancipador

Autores

  • Jesus Maria Sousa Universidade da Madeira, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4969

Resumo

Se é certo que os estudos curriculares tiveram o condão de, a partir da análise crítica, chamar a atenção para os conhecimentos veiculados pelo currículo, acusando-o de indutor de desigualdades sociais, também é certo que tal facto nos deixou a nós, estudiosos do currículo, num impasse relativamente à função da escola, trazendo à discussão o tipo de conhecimento que ela deve valorizar: um conhecimento experiencial, de senso comum, circunscrito às mundividências dos alunos, ou um conhecimento mais académico e especializado, mesmo que rotulado de elitista. Esta questão ganha maior significado num contexto de educação de massas, uma vez que a ortodoxia curricular entra em choque com a diversidade cultural, sendo por isso apresentada como castradora na construção de muitas outras identidades pessoais e sociais. Mas num mundo cada vez mais globalizado e altamente competitivo, de mudança acelerada a todos os níveis sob a batuta das tecnologias de informação e comunicação, não poderá o currículo ser efetivamente um instrumento de emancipação?

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Biografia do Autor

Jesus Maria Sousa, Universidade da Madeira, Portugal.

Professora Catedrática (Full Professor). Diretora do Centro de
Investigação em Educação (CIE-UMa) e responsável pela linha
de pesquisa em Currículo na Universidade da Madeira, Portugal.

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Publicado

2016-04-11

Como Citar

Sousa, J. M. (2016). Repensar o Currículo como Emancipador. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 9(18), 111–120. https://doi.org/10.20952/revtee.v9i18.4969

Edição

Seção

Número Temático: Currículo, Ortodoxia e Transgressão