BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: À CONTRAMÃO DOS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM INOVADORES E INCLUSIVOS

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DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.6828

Resumo

O texto trata da questão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e de seus pressupostos enunciados sobre o que deve ser ensinado aos estudantes do Brasil pelas escolas de Educação Básica. Segundo o artigo 23 da LDBEN nº 9394/96, a Educação Básica pode se organizar de modos distintos e diversos para a promoção da educação. Essa abertura facultou às escolas com propostas de educação diferenciada a desenvolverem seus projetos pedagógicos fundamentados na autonomia, emancipação, liberdade, inovação e inclusão, tornando-se conhecidas como espaços de aprendizagem inovadores e inclusivos. Encontra-se, porém, na BNCC pressupostos que se apresentam opostos ao Art. 23, de modo a contrapor-se ao que vem sendo realizado por escolas que sustentam sua ação pedagógica pelo referido artigo.

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Biografia do Autor

Sílvia Ester Orrú, Universidade de Brasília

Doutora em Educação. Docente da Universidade de Brasília. Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aprendizagem e Inclusão (LEPAI).

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Publicado

2018-03-29

Como Citar

Orrú, S. E. (2018). BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: À CONTRAMÃO DOS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM INOVADORES E INCLUSIVOS. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 11(25), 139–152. https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.6828

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua