Beija-flor e Rosa-choque: Arte com Sabor de Fruta Mordida

Autores

  • Jussara Bittencourt de Sá

DOI:

https://doi.org/10.33662/ctp.v0i02.2733

Resumo

Neste artigo, pretende-se trazer à cena algumas reflexões sobre as interfaces da linguagem das artes. Partiu-se do pressuposto de que, sempre constante na vida do homem, as artes representam seus tempos, sentimentos subjetivos e universais. Tanto a palavra, como o ritmos, a melodias e a imagem podem provocar o gosto e/ou a contestação. Ao estudar com mais especificidade os deslocamentos e diálogos destas artes, lança-se o olhar a Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, e Rita Lee. O objetivo é analisar algumas similitudes entre os artistas, bem como as influências, interferências e migrações de poetas em suas obras. Evidencia-se como a linguagem da arte de Cazuza e Rita Lee consegue, em versos e imagens, provocar, contestar e resgatar elementos culturais. A opção desta investigação deu-se por considerar a importância dos artistas e de suas obras, também, pelas interfaces temporais e identitárias que promovem com literatos de diferentes lugares. Cazuza e Rita Lee apresentam cenário musical no qual se presenciou/ presencia-se o transitar de mitos e pensadores, artistas como Rimbaud, Clarice Lispector, Fernando Pessoa. Conclui-se que pensar sobre as linguagens das artes é migrar sinestesicamente pelo aroma de sentimentos com cores e sabores instigantes e atuais.

Palavras-chave: música, migração, Cazuza, Rita Lee.

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Publicado

2014-07-24

Como Citar

de Sá, J. B. (2014). Beija-flor e Rosa-choque: Arte com Sabor de Fruta Mordida. Cadernos Do Tempo Presente, (02). https://doi.org/10.33662/ctp.v0i02.2733