Turismo penitenciário e arranjos institucionais de mercado

Autores

  • Thamires Luz Chikadze Universidade Federal de Santa Catarina
  • Marcia da Silva Mazon Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.13478

Resumo

A partir de pesquisa realizada em um município do extremo oeste do estado de São Paulo e convertido em complexo penitenciário, foi possível analisar as especificidades do sistema prisional paulista mediante o que se configurou como turismo penitenciário. O objetivo do artigo é analisar à luz da Sociologia Econômica os efeitos do encarceramento em massa a partir do recorte de mercado. O método consistiu em etnografia e entrevistas semi-estruturadas. A pesquisa conclui que o fluxo das visitantes, identificadas pela categoria nativa mulher de preso, reconverte não só o comércio local como já observado por outras pesquisas como igualmente seus significados, conforme observa Zelizer. Se os presos situam-se num lugar a parte, a política de interiorização dos presídios e sua respectiva dinâmica de mercado inserem as suas famílias num lugar a parte e aprofundam desigualdades. 

Palavras-chave: Prisões. Turismo penitenciário. Estado. Mercado. Consumo.

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Publicado

2020-07-08

Como Citar

Luz Chikadze, T., & da Silva Mazon, M. (2020). Turismo penitenciário e arranjos institucionais de mercado. Revista TOMO, (37), 289–322. https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.13478

Edição

Seção

Artigos Livres